terça-feira, 2 de julho de 2013

Financiamento de campanha: Público, privado ou nenhum?

Teremos em breve um plebiscito para o povo decidir o que acha melhor. De um lado há os que defendem o modelo privado para não onerar mais o Estado; além disso há a questão da possível corrupção envolvendo o dinheiro público.
Os que defendem o financiamento público pensam que o modelo será mais igualitário para os candidatos e fará com que eles não devam favores para quem "investe" neles.
Mas longe desse duelo há uma terceira opção  que no nível atual de entusiasmo com a política do cidadão médio brasileiro, se mostra genial: financiamento algum.
Essa via proibiria terminantemente quaisquer propagandas de políticos em locais onde se paga para isso: canais de televisão privados, outdoors, panfletagem, etc.
Restariam basicamente dois caminhos para o cidadão se informar sobre os candidatos: a Internet (site dos Partidos) e um local do Judiciário destinado a fornecer informações sobre todos os candidatos.
Como benefícios, teríamos:
- vota apenas quem tem bastante interesse
- os candidatos teriam oportunidades iguais de expor suas ideias ( poderia ser feito um catálogo contendo propostas dos candidatos e partidos)
- pouco dinheiro envolvido significa menos chance de corrupção e menos influência de interesses particulares
Como desvantagens:
- O acesso dificultado a informações sobre os candidatos. Alguns dirão que os cidadãos tem o direito de se informar, que restringir o acesso é antidemocrático, etc. Mas eu pergunto: será que todos devem mesmo ter uma opinião formada sobre política? O que há nas ruas é um montante de desinteressados, que não se interessam pela escolha política, por achar que não fará diferença. Essas pessoas não devem ser obrigadas a votar e tampouco a ver propagandas políticas pelas ruas!

Quem quer, deve ir atrás. Um pequeno esforço que se converte em uma escolha de voto mais consciente. Melhor que 10% votem assim, do que 100% de votos mal pensados.

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